segunda-feira, 21 de março de 2016

3 fases da crochetagem no tratamento de cicatriz


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A crochetagem é uma técnica de tratamento desenvolvida na década de 70, pelo fisioterapeuta sueco Kurt Ekman, que inspirando-se nos trabalhos de Cyriax, buscava um modo de trabalhar as estruturas de maneira mais profunda precisa e apurada, para isto, ele desenvolveu GANCHO (aço inoxidável semelhante a uma agulha de crochê, denominado “crochets”).

A crochetagem é um método de tratamento das algias mecânicas aparelho locomotor (dores musculares), diminuindo o estiramento muscular e as dores provocadas pelo mesmo, ajuda no sistema circulatório facilitando o retorno venoso, recupera elasticidade e plasticidade dos tecidos moles, diminui a aderência de articulações e ligamentos e dentre outros objetivos terapêuticos.

A técnica consiste na utilização de um gancho que são colocados e mobilizados sobre a pele, os mesmos possibilitam manipular regiões mais intrínsecas, inclusive as articulações, como capsulas, ligamentos e músculos.

O método de tratamento consiste em utilizar-se o gancho para realizar a fibrólise nas áreas aderidas da cicatriz, com o objetivo de promover a liberação tecidual. A abordagem da cicatriz segundo a crochetagem pode ser dividida didaticamente em três etapas, em que a primeira compreenderá quatro trajetos de aplicação, a segunda e a terceira, dois trajetos.

Na primeira etapa, se realizam movimentos curtos de tração em um eixo paralelo à cicatriz por todo seu trajeto longitudinal da direita para a esquerda e da esquerda para direita, este procedimento deve ser realizado bilateralmente, de modo que se completem quatro trajetos de aplicação, dois em cada lado da cicatriz.

Na segunda etapa, os movimentos serão realizados em um eixo perpendicular a cicatriz, também por todo seu trajeto longitudinal. Estas trações perpendiculares devem ser realizadas de maneira que cruzem sobre a cicatriz. Estes movimentos também serão realizados bilateralmente, de modo que sigam dois trajetos de aplicação de uma extremidade a outra da cicatriz.

Na terceira etapa os movimentos serão realizados de maneira semelhante à segunda etapa, seguindo os mesmos eixos e trajetos, a diferença será que nesta etapa os movimentos não cruzarão sobre a cicatriz, ou seja, os movimentos terão início imediatamente após o bordo mais eterno da cicatriz.

Novamente os movimentos devem ser realizados bilateralmente para que se sigam dois trajetos de aplicação ao longo de toda cicatriz.
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