quinta-feira, 14 de abril de 2016

As fases da técnica da crochetagem


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O princípio da Crochetagem se baseia numa abordagem do tipo centrípeta, iniciando de fora para dentro dos tecidos. Na presença de uma dor em um local específico, o terapeuta inicia sua busca palpatória manual nas regiões afastadas (proximais e distais) do foco doloroso.

Esta busca palpatória segue as cadeias musculares e fáscias lesionadas que estão em relação anatômica (mecânica, circulatória e neurológica) com a lesão. Esta concepção permite evitar o aumento da dor, chamado de efeito rebote, consequência de um tratamento exclusivamente sintomático. A técnica da crochetagem comporta três fases sucessivas: palpação digital, palpação instrumental e diafibrólise.

A primeira fase é da palpação digital, que consiste em uma espécie de amassamento realizado com a mão palpatória, permitindo delimitar grosseiramente as áreas anatômicas a serem tratadas.

Palpação instrumental é a segunda fase e se realiza com a utilização do gancho em função do volume da estrutura anatômica a tratar. Ela permite localizar com precisão as fibras conjuntivas aderentes e os corpúsculos fibrosos. Com o gancho em uma das mãos, posiciona-se a espátula, colocando-a ao lado do dedo indicador localizador da mão palpatória. O conjunto posiciona-se perpendicular às fibras tissulares a serem tratadas.

A mão palpatória cria um efeito em onda com os tecidos moles, no qual o polegar busca colocar esta onda dentro do gancho. A penetração e busca palpatória são efetuados por meio de movimentos lentos anteroposteriores. Durante a última fase, os movimentos da mão palpatória precedem aos movimentos da mão com o gancho, o que permite reduzir a solicitação dos tecidos controlando melhor a ação do gancho.

A impressão palpatória instrumental traduz por um lado, resistência momentânea, seguida de um ressalto durante a passagem da espátula do gancho em um corpo fibroso, e por outro lado, uma resistência seguida de uma parada brusca quando encontra uma aderência. Estas últimas impressões só podem ser percebidas quando o gancho está em movimento, pelo indicador da mão repousado no gancho. Estas sensações se opõem àquelas de fricção e de superfície lisa, encontradas nos tecidos saudáveis.

A terceira fase, fibrólise, corresponde ao tempo terapêutico. Esta fase consiste, no final do movimento de palpação instrumental, em uma tração complementar da mão que possui o gancho. Este movimento induz, portanto, um cisalhamento, uma abertura, que se visualiza como um atraso breve entre o indicador da mão palpatória e a espátula do gancho.

Esta tração complementar é feita para alongar, ou romper as fibras conjuntivas que formam a aderência, ou mesmo deslocar ou a achatar o corpúsculo fibroso.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/21108/o-metodo-da-crochetagem-na-pratica#ixzz43Z8yQEaY
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